Em um cenário de incertezas econômicas e desafios diários, garantir o futuro da família tornou-se prioridade para muitas pessoas.
O seguro de vida resgatável surge como uma solução inovadora, que não apenas oferece proteção contra imprevistos, mas também acumula recursos para serem resgatados ao longo da vida.
Neste artigo completo, vamos explorar como esse produto funciona, suas vantagens, pontos de atenção, comparativos com outras alternativas financeiras e orientações práticas para você tomar decisões seguras.
Essa modalidade combina a proteção tradicional em caso de morte, invalidez ou doenças graves com a formação de uma reserva financeira permanente.
Existem dois modelos principais:
O fundo resgatável é corrigido por índices como IPCA ou TR e pode receber rendimentos adicionais conforme a política da seguradora.
Na contratação, o prêmio mensal é dividido entre cobertura de risco e formação da reserva financeira.
Após o período de carência, geralmente 24 meses, o segurado pode optar por resgate parcial (liberar parte dos recursos sem encerrar o contrato) ou resgate total (sacar todo o saldo acumulado e dar fim à cobertura).
Além da proteção básica para morte natural ou acidental, é possível incluir cobertura para invalidez total e permanente, doenças graves (como câncer, infarto e AVC) e serviços extras, como diárias de hospitalização e assistências.
O segurado define beneficiários e percentuais de recebimento, garantindo clareza e flexibilidade em caso de sinistro ou resgate.
Este seguro se destaca por oferecer segurança e oportunidade de acumular patrimônio comparado a opções tradicionais:
Antes de contratar, avalie aspectos importantes como o período de carência de 24 meses para resgates, mensalidades superiores ao seguro tradicional, encerramento automático da cobertura em caso de resgate total e possibilidade de penhora judicial do saldo acumulado. Além disso, incide Imposto de Renda no momento do resgate, seguindo alíquotas regressivas ou progressivas, e a rentabilidade tende a ser conservadora, inferior a aplicações de renda variável.
Confira a diferença entre seguro de vida resgatável, seguro tradicional e previdência privada para escolher a melhor opção:
O seguro de vida resgatável é recomendado para quem deseja proteger a família e, ao mesmo tempo, acumular recursos de forma estratégica. É ideal para investidores conservadores, pessoas que planejam projetos de médio a longo prazo e buscam flexibilidade financeira em momentos estratégicos. A executiva Mariana, de 38 anos, contratou o plano por 20 anos e, após sete, já utilizou parte do saldo para custear o intercâmbio dos filhos sem perder a cobertura básica.
Para selecionar a proposta mais adequada, siga estes passos práticos:
Por exemplo, ao investir R$250 mensais durante 25 anos com rentabilidade média de 4,5% ao ano, o saldo acumulado pode chegar a aproximadamente R$180.000.
O segmento de seguros de vida resgatáveis no Brasil apresentou forte expansão. Em 2023, o volume de prêmios resgatáveis ultrapassou R$25 bilhões, representando 18% do mercado total de seguros de vida. Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras, o crescimento médio anual supera 12%.
As principais seguradoras que oferecem esse produto são Bradesco Seguros, Itaú Seguros, SulAmérica e Porto Seguro. A faixa etária de contratação varia entre 18 e 65 anos, com prêmios mensais a partir de R$150, de acordo com o perfil e coberturas adicionais escolhidas.
O seguro de vida resgatável se destaca como uma solução completa para quem busca unir proteção à capacidade de investimento.
Com a opção de resgatar recursos em vida e a segurança de coberturas amplas, esse produto é uma peça-chave no planejamento financeiro de famílias e investidores conservadores.
Para tomar uma decisão segura, avalie suas metas, compare propostas de diversas seguradoras e conte com o apoio de um corretor especializado. Assim, você garantirá tranquilidade, flexibilidade e proteção para enfrentar o futuro com confiança.
Referências